segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A você professor...

... Que transmite conhecimentos e colabora para que seus alunos cresçam e desenvolvam suas habilidades e talentos, preparando-os para os desafios da vida.
A você professor...
Que renuncia um pouco de si a cada dia e não só ensina, mas também torna-se um eterno aprendiz diante de seus educandos.
A você professor...
Que dedica seu tempo para despertar a sabedoria, questionar a vida e mostrar a realidade.
A você professor...
Que abre as portas de um novo amanhã e colabora para que seus alunos alcancem seus objetivos, estimulando-os, compreendendo-os e comunicando-lhes saber.
A você professor...
Que tem a missão não só de ensinar conteúdos, mas de ensinar os caminhos da paz, da esperança, da coragem e do amor.
A você professor...
Que traz em suas mãos não só livros, cadernos, provas e trabalhos, mas também traz no coração a alegria, o dinamismo e a didática para transmitir conhecimentos.
A você professor...
Que busca através de seus ensinamentos não apenas gerar consciência crítica, mas auxiliar na formação plena do indivíduo.
A você professor...
Que com seu carisma faz desabrochar a ternura, a sensibilidade, o intelecto, a consciência cidadã e desperta a religiosidade em seus alunos.
A você professor...
Que quando semeia em terreno fértil, se encanta com a colheita e realiza-se ao perceber que tem indicado o caminho a muitos.
A você professor...
Que faz os alunos perceberem que são capazes não apenas de sonharem, mas de realizarem seus sonhos!
Por você professor...
Elevamos a Deus nossa prece de gratidão, pedindo que o abençoe hoje e sempre.

Parabéns pelo seu dia!

sábado, 13 de outubro de 2012

E eles viveram felizes para sempre... Será?

Há três semanas vejo na banca o mangá da Turma da Mônica Jovem e pra minha surpresa a história deste mês é sobre o casamento da Mônica e do Cebolinha... péra CASAMENTO?

Fiquei indignada com isso e até cair no meu conceito o Maurício de Sousa caiu, e olha qu e eu era fã deste desenhista. Quando cotoca mandava cartinha, assinava os gibis e comprava todas as edições especias e nas férias, como eu adorava fazer aquele almanacão; não via a hora das férias chegarem só para poder fazê-los e levar nas viagens.

Calma, antes de me criticar, tente endender o meu ponto de vista como professora e psicopedagoga. Trabalho com uma 4a série onde presencio meninas pensando em casar e ser feliz para sempre, pois para elas desde pequenas ouviram histórias de princesas que a felicidade se resume nisso. Quando chegam na adolescencia e se deparam que o tal príncipe encantado não existem sofrem como adultas, se desesperam achando que seu sonho acabou, e a escola? A escola é só um lugar pra conhecer o tal príncipe encantado.

Hoje no amor contemporâneo, estamos aprendendo a lidar com o individualismo, aprendendo que o amor não é complemento, que já nascemos completos, é apenas uma troca, mas ao mesmo tempo lutamos com uma sociedade condicionada a achar que a mulher pra ser bem sucedida é necessário casar e ter filhos e se chegar aos 30 anos solteira é considerada um fracasso.

*
Quantos casos já lidei com adolescente tomando remédios controlados por estarem com depressão por levarem um fora do namorado, quantas adolescentes estão forçando a barra e correndo atrás de homens para não ficarem sozinhas e quando levam um fora, se frustram. Quantos casos de adolescentes que se cortam, se punem, se exibem na internet não vemos hoje tudo para tentar elevar uma auto estima baixa por esse status de compromisso.

O que mais prezo como professora e psicopedagoga, é a criança aproveitar o máximo a infância, brincar, estudar, pegar o gosto por leitura e um dia quando tiver uma inteligência emocional madura aí sim começar com as paqueras, mas não com desespero. E é aí que o mangá me decepcionou. A Turma da Mônica, era um gibi tão inocente, tão educativo e agora acaba com o sonho de muitas crianças pois os personagens cresceram e casaram, como se fosse obrigado quando crescer a casar.

Não sou contra histórias de princesa e de casamento feliz para sempre, pois a criança vê seus pais discutindo a adolescente pode discutir com o namorado e se perguntar porque ela não pode ser feliz nos contos de fadas, quer ler para seus filhos ou alunos, leia, mas deixe claro que feliz para sempre não é a mesma coisa que tiveram muitos momentos felizes! (:

 *Entrevista da Regina Navarros Lins à revista TPM de Setembro

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Lei anti games ou lei pró diálogo familiar?


Conforme venho acompanhando os noticiários, o Senado está muito favorável a lei anti games que tem como finalidade censurar games que sejam “ofensivos aos costumes, tradições, cultos, credos, religiões e símbolos”, com base no artigo 20 da lei 7.716/89, que classifica como crimes passíveis de punição atitudes relacionadas a preconceito de raça ou cor; porém desta forma qualquer povoado poderá se sentir ofendido quanto aos seus "costumes ou tradições" correndo o risco de tornar -se uma lei repleta de demagogia moralista sem atingir os objetivos desejados.

Sinto que falta embasamentos teóricos com definições claras de como um game poderia influenciar um jogador a se tornar um preconceituoso para que esta lei tenha fundamentos. Outro ponto levantado foi a questão da violência que os atuais jogos proporcionam ás crianças, que ao chegar na escola batem nos colegas ou brincam de armas; mas paremos um minuto para olhar dentro da casa desta criança que joga vídeo game por horas sem a intervenção dos pais, que na sua fase de desenvolvimento necessitando de mais apoio, de falar, de ser ouvido e escutar, os pais estão ausentes e para isso temos: Vygotsky com sua teoria Sócio Interacionista, Erick Ericson com sua  Teoria do Desenvolvimento Psicosocial, Rogers com a questão do Desenvolvimento Infantil, Melanie Klein, Winnicott e muitos outros especialistas do desenvolvimento humano com anos de estudos, comprovando que a criança e o meio, vivem numa relação dialética e ambos se modificam conforme sua educação.

Vamos nos usar como exemplos. Quantos de nós não jogou Atari, Master Sistem, Mega Drive e muitos outros games de luta. Lembro-me do pequeno o Alex Kid que matava os monstros com socos para salvar a princesa; eu jogava muito e quando perdia ouvia palavras de conforto e principalmente que não valia a pena se sentir irritado com um game e hoje sou educadora, com uma infância saudável, dividiva entre jogos de tabuleiro com a família e eletrônicos e sem brigas em sala de aula

Assim, ao meu ver não adinta aprovar uma lei anti games se não há diálogo entre as famílias pentencentes a uma determinada cultura e que bem instruídos jogariam apenas como passatempo sem ser consumido por uma violência fora de hora. Portanto deixo uma pergunta ao senador: O que seria mais eficiente para nós: uma lei anti games ou uma lei pró diálogo familiar?





quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Reunião DE pais ou PARA os pais?

     Todo começo de ano é a mesma coisa, precisamos fazer uma reunião para conhecer nossos pais e esclarecer sobre os objetivos dos futuros projetos trabalhado em sala de aula; porém de um tempo pra cá essas orientações são passadas de forma muito sucinta dando lugar a itens como: higiene, importância do diálogo e acompanhamento escolar.

         Para uma reunião mais chamativa e esclarecedora, após minha apresentação e um resumo do q será dado em aula, faço uma dinâmica, ponho um vídeo e ao final faço uma leitura compartilhada para que de alguma forma os pais possam sair de lá refletindo sobre o que querem para seus filhos.

         Hoje será a minha primeira reunião de pais do ano, mas na verdade acaba sendo para os pais, pois muitos  precisam de orientação de como ajudar e acompanhar o filho na escola de modo que este se motive a ir para a escola sem ser por recompensas materiais, mas sim para dividir com a família o que aprendeu durante a semana.

        O projeto da escola este ano foi muito bem escolhido pois falará de ética e diálogo, após a breve apresentação farei a dinâmica do Papel Amassado: todos os pais ganham um pedaço de papel e fazem com ele o que quiser, muitos acabam amassando, a seguir peço para eles deixarem o papel de volta como os entreguei e isto é impossível pois as marcas do amassado ficam na folha, assim como as marcas de alguma agressão física ou verbal ficam nos filhos.

           A seguir o vídeo escolhido é sobre como os pais são espelho para as crianças e para melhor entender passo este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=5dxj3QQDlVo

           E para finalizar a leitura compartilhada é do texto "Pais Maus" que tem aqui no blog! 

          E assim deixo uma pergunta para todos os pais: 

O que é mais importante? Deixar um mundo melhor para nossos filhos ou filhos melhores para o nosso mundo?